A
criatividade é coisa mais bela numa sociedade como a nossa, por isso
faltou-me... usarei de uma crônica minha
sobre Crianças e o imaginar.
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Sinceramente tenho medo do que escrevo.
A cada verso que escrevo e que com os anos que passam releio vêem
somente o verso de Leminski : “ antigamente eu era eterno”(do livro Distraídos
Venceremos). Outro dia li umas das
minhas primeiras “letrinhas’’ Fake Town. Cidade falsa? o que um menino de 9
anos quis dizer com isso: Visão. Foi feita depois de ver um amigo sentado
sozinho, não sei o que pensei, mas só sei que as imagens estão lá, talvez sem
pensar. Depois vieram outras centenas todas apaixonadas, sem exceção. Paixão algumas vezes a algo inexplorado,
paixão a minha eterna fonte de imaginação: as nuvens. Ah deveria ser instituída
uma lei: cada criança até 7 anos deve tirar duas horas de seu tempo para
imaginar com as nuvens. Como o mundo seria melhor. Seria mais suave, de algodão
como as nuvens. Teríamos tempo para nós mesmos, e brincaríamos. Ah ! Como é
bonito uma criança brincando na terra, e ainda melhor se dividi a imaginação
com mais uma criança. Nelas não há nada de marxista, apenas o sabor da
fraternidade sendo construída. Então, para que saber o que é dígrafos se
podemos saber que devemos dividir com que não tem brinquedos? para que ir para uma sala aprender em um
livro sobre Natureza e sociedade, se tudo está lá fora todos os dias e não a
respeitamos?
Viva Rubem
Alves !
Dica: Leiam
todos dele, mas tenho carinho Por um chamado O retorno e o Terno, esse livro
salvou minha vida.
Viva Rubem !
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